Por um breve minuto, o cubículo de cimento, fora mergulhado no mais profundo silêncio. Besta e vampiro, se encaravam de forma assustadora. A besta fera, fora a primeira atacar, seu olhar sanguinário e suas presas, miravam o abdome de seu antagonista; mas de toda forma, seu ataque não tivera surtido efeito algum, pois no último instante Alphonse,— com extrema agilidade e velocidade, — se abaixara e por fim rolara, fazendo o enorme lobo abocanhar a pilastra que jazia no centro do cubículo. Após tal feito, o púbere continuava a atacar a enorme besta, chutando-lhe a face e arrancando pela raiz, uma de suas enormes presas. Dor. O enorme mamífero, agora sentia uma dor sem igual, seu rosto queimava, e seus olhos assassinos lagrimejavam, mas de toda forma aquilo não parou a enorme máquina de destruição, que se virou e fora atacar Alphonse; porém desta vez, nem mesmo o dom de Al de prever o futuro lhe ajudara, o enorme lobo, decaíra o rapaz de pele cândida no chão, bloqueando-lhe os ombros e os joelhos, estaria Alphonse perdido naquele momento? Bem, somente o destino poderia decidir aquilo. Em um átimo de segundo, a fera abriu sua boca, Alphonse pode sentir seu hálito quente, penetrar-lhe as narinas, mas não hesitou, estava sorrindo; seria aquele um sorriso diante a vitória? Por fim, a fera tracejou seu alvo, e encaminhava suas presas restantes, para o pescoço do jovem, com o instinto natural de lhe desmembrar a cabeça.
