As fábulas do Intrépido - Capítulo 1 - Parte 2


— Melhor nos apressarmos Al, sabe como é o Smith

— Bem, não sei por que temes este nome, tal ser nada mais é do que nosso patriarca.

Agora estavam no centro do enorme castelo, caminhavam olhando para o horizonte, andavam a passos rápidos por corredores que se ramificavam. Estacaram, ficando de frente para uma porta de madeira, o rapaz que viera buscar os outros dois, batera na porta e logo depós entrara em uma sala, que tinha suas paredes feitas de pedras, seu piso era de madeira lisa e, ao seu redor encontravam-se escudos e mensagens que pareciam ser forjadas a sangue.

— Alphonse e Mariene — Disse um homem, com uma voz grossa e potente — Atrasados como sempre...

— Meu caro Smith, poderíamos deixar esta improfícua conversa de lado por um momento?

— Sua impetulancia me irrita, mas tudo bem.

Agora o homem se levantava, sua pele era morena, vestia uma roupa de estilo militar e um corte de cabelo, igualmente milico.

— Como sabem, estamos no topo da milícia das criaturas e, nosso momento de tomar posse deste mundo, está chegando, sim o apocalipse está próximo e, o fim da humanidade nada mais será do que o nosso pródigo começo. — Proferia o mancebo, fintando cada um dos cinco rostos que estavam diante aquela sala.

— Mas, como todos sabem, para que um império se fortaleça, mudanças são necessárias, por isto, Al você está fora de todas as nossas divisões de bases.

Se o patriarca tivesse dito algo depós tais palavras, Alphonse não ouvira. Seu rosto fora tomado por um ódio sem igual.

— Como ousam?! Eu sempre fui um dos mais exemplares desta porra! Seus merdas, irei matar a todos vocês. — Seus punhos estavam cerrados, seus músculos se retesavam e seu olhar fulminava a todos naquela sala, talvez esperando algum comentário, mas tudo o que vira fora sorrisos, vindo por parte de todos, inclusive daquela que tinha como amiga.

— Irão pagar, seus idiotas sei de seus segredos, irei contar a todas as armadas de todas as criaturas, irei unir um exército e por fim extinguirei vocês.

As palavras ecoaram por toda sala e, com um longo suspiro, Al sumira em meio a outro vórtice negreiro.