As fabulas do intrépido Capítulo 4 - Parte 2


— Toda noite, mortos que estavam no necrotério, são trazidos por um furgão, para poder irem direto para a capela.

Como o rapaz tivera previsto, um carro fúnebre parava em frente aos magistrais e imponentes portais daquela localidade. O motorista do carro saiu e fora pegar a autorização; mas Pierre sabia, que aquilo iria demorar mais ou menos uma hora, alias o porte daquele cemitério exigia uma grande burocracia.

Sem titubear, Pierre dava apoio a Annie, a levando até as portas traseiras do furgão, por fim as abrindo.

— Vá lá Annie, ele ainda tem sangue; veja não empalideceu por completo, da para saciar sua sede por mais ou menos dois dias; e, não me pergunte como sei de tudo isto, só faça o que digo, por favor. Sem delongar, a empresária fora extinguir sua ávida sede pelo sangue. Se sentia cada vez mais forte, poderosa e onipotente...

— Hey vocês! Se não quiserem virar queijo suíço agora, virem-se aos poucos com as mãos acima da cabeça. — Dizia um homem, devidamente armado.