As fabulas do intrépido, capítulo 5 - Parte 2


— No fim das contas, você foi um bom opositor. — Proferiu, ao mesmo em que arrancava a presa da besta, que estava fincada em sua perna. Com certa precisão, — e frieza, — o púbere rasgara a pele de seu opositor, com uma parte de seu próprio corpo. Enfiou sua mão, dentro do enorme rasgo que fizera, arrancando então o coração da besta, que palpitou por alguns segundos e logo depois, parou de palpitar.

— O verdadeiro guerreiro, luta até o último instante. — Disse, observando o corpo da enorme besta fera que permanecia no chão, sob uma poça vermelha que seu próprio sangue gerara.

— E então, vamos? — Indagou Sazael, que chegara de forma sorrateira ao lado de Al; era como se cada molécula de seu corpo tivesse se separado, e se realinhado ali.

— Bem, não vejo mais motivos para permanecer neste local.

Alphonse então regeu novamente, um portal dimensional, que Sazael fora obrigado a entrar, tendo em vista que este trancara a única passagem possível para se sair dali.

(...)


Estavam agora dentro de um enorme cruzeiro. Com passos lentos e curtos, se encaminharam para o salão de festas do enorme transporte aquático. Por fim, chegaram ao luxuoso âmbito; sua iluminação era propiciada por soberbos e colossais lustres de prata, as paredes eram decoradas com quadros e relevos de querubins e anjos. Conforme andejavam pelo grande salão, detinham o olhar das pessoas, mas pouco ligaram para aquilo. Seus orbes oculares foram dirigidos para o fundo d’aquela localidade, onde naquele momento, estavam ocorrendo às jogatinas.

— Como sempre, submerso a prazeres viciosos e inúteis.

Aumentou a velocidade de seu passo, não prestando atenção em Sazael. Postou-se ao lado de um homem, que estava sentado em uma cadeira de marfim.