As fabulas do intrépido, capítulo 7 - parte 3


Após ouvir seu ‘nome’ a mulher riu com desdém, por alguma razão estava se divertindo. Levou sua foice à altura de seu ombro, com maestria e leveza, ao mesmo tempo em que com grande velocidade, tentava atacar Al. O rapaz se mostrara ágil e rápido. No momento exato que a lâmina iria atingir-lhe o abdome, o rapaz saltara para trás, rolando no momento em que tocara o solo, usando então a sola de seu pé para impulsionar com grande força o joelho da mulher; mas esta entendera o que Alphonse planejara e colocara a lâmina de sua foice na frente do pé do homem, mas fora neste momento que Sazael se projetara com sua enorme velocidade ao lado de Lauren, olhando-a fixamente. O solo abaixo da mulher, começou a incendiar-se, dando então continuidade a uma extensa labareda, que aparentemente tivera queimado-a. A chama se extinguiu e para a surpresa dos mancebos, nada residia em meio à marca negra que as flamas fizeram.

— Encima!

Connor fora astuto. A ceifeira tivera se projetado no ar, empunhado sua foice, tendo como alvos, Sazael e Alphonse, mas no instante exato, Connor inflara seu corpo, retirando seus companheiros da mira da púbere, com certo impacto. Por alguma razão, ela sorriu. Ouviu-se o som abafado da lâmina da foice cravar-se ao solo. Lauren arrastava a foice no solo, o rasgando como se este fosse feito de plumas. Conforme o chão ia se abrindo, um fogaréu azul-esverdeado emanava da cratera. As chamas se concentraram no centro do enorme buraco. As chamas por fim se expandiram e do local de onde jazia a forte labareda azul-esverdeada, encontravam-se criaturas que de certo eram mortos-vivos. Suas peles eram da cor de papiro, os músculos de seus braços estavam expostos, assim como parte de seus cérebros; de suas bocas escorriam um líquido verde, que se mesclava com o sangue que também escorria de tal orifício. A trupe de zumbis, rumava debilmente em direção aos mancebos que se encontravam do outro lado da sala.