As fabulas do intrépido, capítulo 9 - parte 2


— O que é você?! — Perguntara atônito, um dos três matadores vivos.

— Eu sou o cara que vai te MATAR! — Proferiu aos berros.

Correu na direção do homem, dando-lhe um murro em sua face, quebrando-lhe o nariz. O sangue espirrou por algumas partes do cômodo. Os outros dois assassinos, não hesitaram; atiraram para todo o canto. Um dos mancebos sorriu. Tinha atingido dois tiros na perna de Connor. O garoto sentiu um repentino formigamento invadir-lhe os locais afetados, não estava conseguindo mexer nenhum músculo de sua perna direita (a afetada). Sentiu o punho de seu opositor chocar-se contra seu abdome. Estava sendo espancado por três homens ao mesmo tempo, beirando a inconsciência. ‘Pow’ Ouviu-se o som de um tiro e, de repente um dos homens que estavam a lhe linchar, tivera sua face ‘estourada’. Os outros dirigiram seus olhos para o local de onde tinha partido o ataque. Na frente da porta, - que estava arrombada, - encontrava-se um mancebo de aparência austera. Era alto. Tinha longos cabelos negreiros, que lembravam a negritude sem fim de um penhasco. E seus olhos eram de um verde penetrante.

—Quem você pensa que é?!

— Eu que lhe faço esta pergunta, quem vocês acham que são para assassinar um homem de tal

forma, e ainda torturar sua cria? Acham-se juízes da vida, mas não passam de meros “nada”, erros gerados tristemente pela vida.

Antes mesmo que terminasse um dos dois homicidas restantes, atirou; porém, o homem que se mostrara uma espécie de defensor, saltara para o lado, novamente esfacelando a cabeça de um dos mancebos. Sua mira e sua precisão, eram sem dúvidas impressionantes, superava em muito a técnica de um militar treinado.

Agora mal-feitor e ‘herói de último momento’ estavam frente a frente, encarando-se, cada um empunhado sua arma. O assassino se mostrava aflito, sua mão estava trêmula; segurava sua arma com tamanha força, que os nós da mão, estavam expostos, já o alto púbere, mostrava-se calmo e tranqüilo, como se já estivesse acostumado com aquilo. Ambos dispararam.
De súbito, Connor se vira de volta a realidade. A sua frente já não estava os assassinos e o alto homem, mas sim Alphonse, Sazael e Lauren.

— O que aconteceu? — Indagou, confuso

— Você caiu por cerca de dez segundos.

Como aquilo era possível?! Tivera ficado preso em seu passado, ao menos por duas horas...
Relanceou por um momento, Lauren chutar-lhe a face. Seus instintos agiram antes de seu cérebro. Segurou o pé da mulher, jogando-a com força contra a parede. Colocara sua arma por detrás do corpo, diminuindo grande parte do impacto. Quando seus pés encostaram o solo, sentiu uma dor sem igual penetrar-lhe o corpo. Sem que percebesse, Alphonse tivera-lhe socado as costelas, quebrando pelo menos quatro delas. Tentou golpear Al, mas este esquivou debilmente, executando um soco em seu rosto. Decaiu depós o murro, beirando um estado semi-cônscio. Tentou pegar a sua foice, mas Alphonse simplesmente a chutara para longe. Ajoelhou-se no chão, para ao menos levantar-se. De toda forma a tentativa fora inútil, o mancebo de pele cândida, golpeara-a no estômago e logo depós, pisara em seu rosto. Desmaiou.